domingo, 24 de outubro de 2010

Tá quente ou tá frio?



Quem já foi minha cliente ou é minha amiga pessoal sabe que o que mais gosto de fazer é garimpar. 

Em questão de compras nada me dá mais prazer do que achar uma peça linda por um preço que nos deixa felizes. 

Com roupas não tenho preconceito. Como Consultora, estudei e ensino aos meus clientes que se a cor for adequada e o corte nos valorizar, não tem erro. Não precisamos do preço alto para nos sentir seguras. Dominamos a técnica. Claro que existe a questão da qualidade. Se quisermos uma peça para vida inteira, até que dá para encarar algumas etiquetas que vemos por aí. Mas, na maioria dos casos, uma peça para vida inteira é pura utopia. Sim, porque por mais que a peça de fato dure uma vida inteira, fique livre dos acidentes domésticos, e seja absolutamente atemporal, nosso corpo sofre mudanças. Se for para optar, mais vale uma camisa com caimento correto da Luigi Bertolli, do que uma abrindo os botões de tão apertada da Chanel. 

Mas existem alguns ítens em que não economizo: 

· Sapatos; 

· Bolsas; 

· Lingerie; 

Não me refiro a marcas, mas à qualidade. 

O lingerie tem que cumprir seu papel: não marcar, modelar, sustentar. Se começamos por aí errado, o resto desmorona. 

Sapatos têm que ser de couro. Ponto. Algumas poucas exceções podem ser abertas: os tênis casuais (brim), um ou outro sapato de lona e uma melissa rasteira para os finais de semana - que sou fã. 

Bolsas, ah as bolsas! Se as mulheres entendessem que este é um item que muda tudo, cuidariam mais deste investimento. Uma bolsa básica, que combine com tudo, simplesmente não existe! E, uma bolsa inadequada, “avacalha” (literalmente “avacalha”) toda a produção. 

Estes são o termômetro. Eles medem o quanto você está quente ou fria.Não podemos abrir mão. 

Existem ainda outros que, se observados, aprimoram instantaneamente nossa imagem. Mas desses tratamos em nosso próximo post.

Luciana Solino


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