quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Por que tenho que me importar com o que visto?

Quer você queira, quer não, somos julgados pela nossa comunicação não verbal. Em outras palavras, nossa aparência fala mais alto do que qualquer palavra que venhamos a dizer.


Você pode se surpreender, mas estudos comprovam que de 65% à 93% das conclusões que as pessoas têm a seu respeito são baseadas exclusivamente por como você se apresenta. Apenas míseros 7% pelo que você fala. Somos submetidos diariamente a esse veredicto cruel, sem direito a defesa, em conclusões baseadas muito mais em como nos vêem e na sensação que transmitimos do que pelo que efetivamente dizemos ou somos. E, para piorar, tudo isto acontece nos 7 PRIMEIROS SEGUNDOS que nos vêem – antes de sequer abrirmos a boca.

Já até sei o que você está pensando: “ah, mas eu não sou desses ou dessas que julgam na superficialidade, que se importam com o rótulo!”. Lamento informar que está errado. Você é sim desses que julgam pela embalagem. Aliás, todos nós somos! Essa é uma ação involuntária. Tudo isso acontece em nosso subconsciente, onde por maior que seja a nossa vontade, não temos controle.

Que má notícia... Será?! Não! Que ótima notícia! Vamos aos fatos: independentemente do que dizemos, as pessoas formarão  impressões (imutáveis, sim IMUTÁVEIS!) a nosso respeito, certo?! Então por que não controlar estas informações que transmitimos? É tudo uma questão de controle e estratégia. Ao contrário de nossos talentos, essa é uma habilidade que pode sim ser aprendida e desenvolvida.

Se não nasceu sabendo controlar a mensagem que emite através da sua imagem, pode ficar tranquilo. Hoje já existem os Consultores de Imagem – profissionais qualificados e técnicos – que podem ajudar você a adaptar sua imagem à mensagem que deseja transmitir. Mas não se deixe levar pela aparência. Antes de contratar, pesquise bem a formação deste profissional. Como em qualquer área, aqui também há aqueles que se intitulam consultores de imagem, mas são apenas pessoas que se julgam possuidoras de um bom gosto.

Portanto, que ótima notícia! Se sua vida não está andando como gostaria, se as pessoas não te recebem como acha que merece, se não entende o porquê daquele colega ser promovido e você não, da sua amiga casar e os homens nunca te levarem a sério, de mesmo quando feliz as pessoas perguntarem porque está bravo, de mesmo magra sugerirem que deve perder uns quilinhos, seus problemas estão resolvidos. Basta um pouquinho de coragem para mudar, humildade para aceitar os conselhos e um Consultor de Imagem prá chamar de seu!!


Luciana Solino

O que uma Consultora de Imagem está fazendo no blog de lingerie?

Imagino que algumas devem ter se perguntado isso...

Eu respondo: antes de mais nada, pegando uma carona! O blog da minha amiga está o maior sucesso, super lindo, super lido e eu iria ficar de fora?! Nada disso! Tratei de vender o meu peixe e arranjei um espacinho prá mim... Mas é claro que se meu “peixe” não fosse muito vendável, nem adiantaria o esforço. Ela não o compraria...

Acontece que a lingerie tem tudo a ver! O princípio da Consultoria de Imagem é modelar as roupas no nosso corpo. Procuramos peças que valorizem o nosso tipo físico, destaquem nossos pontos fortes e disfarcem os fracos. E a lingerie é o personagem principal na construção dessa história...

Por incrível que pareça, não podemos nem começar a falar em produção, se não escolhermos bem o que virá antes da roupa. Gosto de comparar a underwear com a fundação de um prédio: ele pode ter sido construído com o melhor acabamento do mundo, vidros espelhados, elevador panorâmico, design de primeiro mundo. Se lá no comecinho, embaixo da terra, a fundação não for apropriada, aquilo tudo vai para o chão!

Em outras palavras: mesmo que a camisa seja perfeita, a calça de grife, a bolsa “it” do momento, o sapato de couro de cobra, nada disto se sustentará se o que está por “baixo dos panos” estiver caído, achatado, marcando, criando sombras ou gorduras.

Para aquelas que economizam, ou até mesmo abrem mão, justamente destas pecinhas, já “que ninguém está vendo mesmo”, CUIDADO! Elas podem ser pequenas (ou não tão pequenas assim...), aparentemente indefesas, mas lembrem-se que levantam ou afundam (literalmente!) tudo que “todo mundo está vendo”.

Luciana Solino