domingo, 24 de outubro de 2010

E como descubro qual é o meu estilo?



Meu conselho é que comece esquecendo as nomenclaturas habituais.

As denominações servem como guia aos profissionais da área, mas não são o mais importante. Muitas vezes até atrapalham... Algumas delas, por terem sido tão divulgadas, foram ligadas a sinônimos - nem sempre verdadeiros: sexy = vulgar, clássico = sem graça, esporte = desleixada, e assim por diante. Ou seja, se não trabalha com o assunto, não precisará aprender ou dar um título a você mesma. 

Agora que nos desprendemos das classificações, vamos à prática: 

· Olhe para dentro! Pense na sua essência, em como quer ser vista, na mensagem que deseja transmitir; 

· Olhe para fora! Observe pessoas que admira e busque encontrar quais elementos visuais elas carregam; 

· Procure sua turma! Em editoriais de moda, filmes, novelas, revistas de fofoca tente identificar qual turma gostaria de fazer parte. Por exemplo, em uma novela, analise o figurino dos núcleos ou de algum personagem específico, e veja qual deles te inspira. Não me refiro à determinada peça de roupa, mas ao conceito. Ainda que não possa usar aquele look, se ele chama sua atenção, saiba que esse é o caminho. Certamente você poderá encontrar uma peça que se adeque ao seu tipo físico e possua aquela linguagem; 

· Faça suas escolhas! Recorte de livros e revistas imagens que chamem sua atenção e agradem seus sentidos. Uma colagem mesmo! Pegue uma cartolina bem grande, vá cortando aos poucos e colando. Podem ser imagens de acessórios, paisagens, perfumes, móveis etc. Tudo que olhar e achar bonito, interessante, intrigante, corte e vá colando. Não faz muito sentido se olharmos isoladamente, mas fica muito nítido quando reunido. 

· Analise seu habitat: sua casa, sua mesa de trabalho, seu quarto... Escolha um cantinho que seja seu, que você tenha feito ou organizado livremente, sem interferências externas. Pode ser um cantinho mesmo! Sua mesinha de cabeceira, por exemplo. Esses locais nos fornecem pistas valiosas a nosso respeito. 

· Pense no seu casamento! Não! Não estou louca! Nosso casamento, nossos planos de casamento ou nossos “não” planos de casamento também falam muito. Se já casou e teve a chance de escolher detalhes da festa ou de seu vestido, lembre-se de como foi. Se não teve a chance, pense em como seria. Se teve a chance, mas se arrependeu (não do marido, gente! Continuo me referindo à festa, ao vestido...), pense como seria se pudesse fazer de novo. Ele era cheio de rendas? Simples? De corte reto? Muitas flores? Tinha brilho? A roupa de casamento é muito importante para todas as mulheres. Mesmo para as que não têm sonho de se casar. Trata-se de um traje pontual, um dia onde a mulher é a estrela principal. Pense nisso. 

· Não faça tudo no mesmo dia. Trabalhe aos poucos. Tire todo tempo para essas descobertas. Estude o assunto como uma tese, uma monografia sobre você mesma. 

Depois de pesquisado, reveja o material, some as informações que descobriu e certamente encontrará o caminho que procura. 

Agora é só seguir este mapa. Não se distraia com tendências que não te agradam, com a roupa da sua melhor amiga, daquela celebridade, com a vitrine de uma loja, com o que sua mãe ou seu marido gostariam que você usasse. 

Encontrar nosso estilo nada mais é do que aceitarmos quem somos. Quando entendemos esta verdade, amamos a “brincadeira” de sermos nós mesmas. 

Luciana Solino

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