quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NY


New York... Precisa falar mais alguma coisa? Para quem conhece, a cidade do mundo. Para quem não conhece, um sonho. 


Quando estive em Nova Iorque pela primeira vez, confesso que foi uma surpresa. Sempre tive um pouco de esnobismo em relação aos EUA. Se pudesse fazer uma viagem internacional, Europa era meu destino. Com o passar dos anos, esse meu esnobismo foi diminuindo e meu olhar para os EUA se tornou menos crítico. Mas ainda não era um amor... Até eu conhecer Nova Iorque. Aí o amor aconteceu! É bem verdade que, apesar de ser o orgulho dos americanos, não pode ser considerada uma cidade americana. NY é do mundo! Tem a sua própria língua, que a mistura de todas as línguas do mundo. Tem o seu cheiro, uma mistura de todas as comidas do mundo. Tem a sua identidade, que é composta por todas as etnias do mundo. E o seu próprio estilo... 

Os estilos! Nada melhor a se fazer em NY do que observar. As pessoas, as vitrines, as ruas, os estilos... Que delícia ver aquele vai e vem de pessoas únicas, com sua própria linguagem, vitrines de si mesmas. Inspirador... Não para cópia, mas para despertar dentro de nós esta vontade de nos expressarmos, de verdade, com nossa imagem. Procurarmos o nosso próprio estilo, livre de conceitos ou de vontade de usar esta ou aquela moda. Uma vontade imensa de sermos nós mesmos a nossa própria moda. 

“Funny how someones personality can actually become their style” Scott Schuman 

Para mim esta é a melhor definição de estilo para nossos tempos. O estilo não é a roupa que a gente veste, mas a maneira que carregamos esta roupa. 

Os nova iorquinos são assim. Eles carregam um estilo. Se mostram explicitamente através da roupa que vestem. As marcas, as tendências, a estação são apenas elementos a mais. O que importa mesmo é a vontade própria, a história que querem contar através de seus looks. 

Apesar de ser o templo do consumo, NY - a NY mesmo, não a Quinta Avenida - nos inspira a um consumo pessoal. Não mais um consumo para mostrar aos outros o que se tem, mas para mostrar aos outros o que nós somos. 


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