segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mãos a obra



No último post sugeri que aproveitássemos essa época de “pré-começo de ano para valer” e fizéssemos uma faxina geral em nosso guarda-roupa.

Imagino que muitas tenham comprado a idéia, mas ficaram confusas na hora de executar. É normal. Com meus clientes tenho toda uma técnica e faço uma análise mais criteriosa já que antes foram estudadas as cores, cortes e estilo mais adequados.

Para quem só está começando, ou quer fazer mais uma limpeza de “praxe”, seguem algumas dicas práticas para facilitar esse processo:

Vamos trabalhar com quatro categorias:
- Doar;
- Vender;
- Consertar;
- Conservar;


1) Doar: 
- peças que não usamos mais e que de “tão usadas” não conseguiremos vender;
- peças que estão manchadas, rasgadas, furadas. 

2) Vender: 
- peças que compramos, juramos que iríamos usar um dia e não usamos;
- peças antigas, que “herdamos”, mas que por não combinarem com nosso estilo, não usamos;
- peças que compramos e “perdemos” – porque engordamos, emagrecemos, mudamos de estilo, não gostamos mais, mas, ainda assim, estão em boas condições para venda;
- peças que estão sem uso em nosso guarda-roupa há mais de dois anos.

3) Consertar
- Peças que podemos e queremos usar, mas estão com o zíper quebrado, botões faltando, barra por fazer. Estas devem ser separadas e levadas à costureira. Nada de deixar para depois. Quando menos esperar pode precisar e lá vai você com a roupa estragada, presa por alfinetes, com durex na barra, jurando que ninguém está percebendo. Se não vale o investimento do conserto, não vale ocupar espaço em seu armário.

4)  Conservar
- Peças que estejam servindo;
- Peças que você use e não tenha comprado só por impulso;
- Peças que estejam de acordo com seu corpo, idade e estilo;
- Peças que possam ser coordenadas com as demais.

É importante ressaltar que escolhi o verbo conservar e não guardar como nomenclatura desta categoria. Entre os significados para o verbo conservar estão: manter em bom estado, manter presente. Ou seja, não guardaremos as peças “por guardar”. Guardaremos as que formos manter presente, as que usaremos, as que manteremos em bom estado. Se for para voltar para o armário para esperar, para entulhar, para não ser útil, não está na categoria correta. Volte às três primeiras.

Lendo assim, parece fácil e prático, não?! Acredite: é mesmo. É preciso tempo, desapego, força de vontade, mas a regra é simples: se não está sendo usado, se não te favorece – fora!

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